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Geografia

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REGIÃO CENTRO-OESTE

Centro-Oeste é umas das cinco grandes regiões em que é dividido o Brasil.
A Região Centro-Oeste é dividida em 4 unidades federativas: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, onde fica Brasília, a capital do país. Com uma área de 1.606.371,505 km², a Região Centro-Oeste é um grande território, sendo a segunda maior região do Brasil em superfície territorial. Por outro lado, é a região menos populosa do país e possui a segunda menor densidade populacional, perdendo apenas para a Região Norte. Por abrigar uma quantidade menor de habitantes, apresenta algumas concentrações urbanas e grandes vazios populacionais.

Geografia

Relevo

Mapa físico da Região Centro-Oeste do Brasil.
Como em quase todo o território brasileiro, o relevo da região é marcado por unidades suaves, raramente ultrapassando mil metros de altitude. O relevo da Região Centro-Oeste é composto por três unidades dominantes:
Planalto Central
Planalto Meridional
Planície do Pantanal
Planalto Central
O Planalto Central é um grande bloco rochoso, formado por rochas cristalinas, sobre as quais se apoiam camadas de rochas sedimentares. Existem trechos em que as rochas cristalinas aparecem livres dessa cobertura sedimentar, surgindo aí um relevo ondulado. Nas áreas em que as rochas cristalinas estão cobertas pelas camadas sedimentares, são comuns as chapadas, com topos planos e encostas que caem repentinamente e recebem o nome de ‘’serras’’. Nestas regiões, as chapadas possuem a denominação de chapadões.
As chapadas estão presentes na maior parte da região, e em Mato Grosso podem ser citados a Chapada dos Parecis, a oeste, e a Chapada dos Veadeiros, a nordeste; em Goiás, pode ser citado a Chapada dos Veadeiros, ao norte; na divisa com o Nordeste destaca-se o Espigão Mestre, que funciona como divisor de águas da bacia do Tocantins e da bacia do São Francisco.

Planície do Pantanal
Período de cheia no Pantanal.
Pantanal.
O Pantanal é uma planície inundável de formação recente, cuja altitude média é de aproximadamente 110 metros. É, portanto, uma depressão relativa situada entre os planaltos Central, Meridional e relevo pré-andino. Periodicamente, a Planície do Pantanal é inundada pelo Rio Paraguai e seus afluentes. O relevo da planície tem duas feições principais:
Cordilheiras: Pequenas elevações que não sofrem inundações;
Baías ou lagos: Partes mais baixas, de formatos circulares, inundadas durante a estação chuvosa, formando lagoas.



Pantanal.
O Pantanal é uma planície inundável de formação recente, cuja altitude média é de aproximadamente 110 metros. É, portanto, uma depressão relativa situada entre os planaltos Central, Meridional e relevo pré-andino. Periodicamente, a Planície do Pantanal é inundada pelo Rio Paraguai e seus afluentes. O relevo da planície tem duas feições principais:
Cordilheiras: Pequenas elevações que não sofrem inundações;


Baías ou lagos: Partes mais baixas, de formatos circulares, inundadas durante a estação chuvosa, formando lagoas.

Planalto Meridional

O Planalto Meridional se estende da Região Sul até os Estados de Mato Grosso do Sul e Goiás. Nele são encontrados os solos mais férteis de todo o Centro-Oeste – a terra roxa que aparece em forma de manchas no sul de Goiás e em Mato Grosso do Sul.

Clima

O clima da região Centro-Oeste do Brasil é tropical, quente e chuvoso, sempre presente nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. A característica mais marcante deste clima quente é a presença de um verão chuvoso, entre os meses de outubro a março, e um inverno seco, entre os meses de abril a setembro.
O noroeste da região, ocupado pela Amazônia, é abrangido pelo clima equatorial, e o restante pelo clima tropical. As temperaturas, são mais altas do que no sul. O inverno apresenta temperaturas acima de 18°C; durante o verão, a temperatura pode alcançar temperaturas superiores a 25°C. Existe declínio sensível de temperatura quando ocorre o fenômeno da friagem, que é a chegada de uma massa polar atlântica que através do vale do rio Paraguai, atinge todo o oeste dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
As chuvas, além de concentradas em apenas uma estação do ano, se distribuem irregularmente na região, atingindo-se mais de 2.500 mm a noroeste de Mato Grosso e reduzindo-se a pouco mais de 1.200 mm grande parte do território.
Nas regiões mais elevadas do Planalto Central ocorre o clima tropical de Altitude e as mínimas são menores podendo ocorrer geadas nessas regiões. Em outras partes da região também é normal ocorrer geadas.
Os meses de verão são úmidos, porque nessa época, a Planície do Pantanal é uma das áreas mais quentes da América do Sul, e por esse motivo, forma um núcleo de baixa pressão que atrai os ventos úmidos conhecidos como alísios de nordeste. A chegada desses ventos corresponde às chuvas fortes que caem na região.
O norte da região, de altas temperaturas e grande quantidade de chuvas, engloba características do clima equatorial. No restante da região, o efeito da continentalidade faz com que o clima tropical apareça mais seco, e por consequência, a paisagem vegetal revele densidade menor, apresentando sob a forma de cerrado.

Hidrografia

Mapa hidrográfico do Brasil.
A Região Centro-Oeste é drenada por muitos rios, agrupados em três grandes bacias hidrográficas:
Bacia Amazônica:, em Mato Grosso, para onde se deslocam rios colossais, como o Xingu, ou rios que formam principais afluentes do rio Amazonas, como o Juruena e o Teles Pires que formam o rio Tapajós;
Bacia do Tocantins-Araguaia, ocupando o norte e o ponto mais a oeste de Goiás e o extremo leste de Mato Grosso;
Bacia Platina, subdividida em suas bacias hidrográficas: a bacia do rio Paraná e a bacia do rio Paraguai, no restante da região.

Bacia do rio Paraná
Na divisa com os estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, o Centro-Oeste é banhado pelo rio Paraná e por um de seus formadores, o Rio Paranaíba, no extremo sul de Goiás. A porção sudeste da região é drenada por afluentes menos extensos da margem direita do rio Paraná, como os rios Verde, Pardo, Ivinhema, Amambaí e Iguatemi.

Bacia do Rio Paraguai.
A maior bacia hidrográfica em extensão da região Centro-Oeste é a bacia do rio Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis, no Estado de Mato Grosso. Seus principais afluentes são os rios Cuiabá, Taquari e Miranda. A bacia do rio Paraguai ocupa uma imensa baixada que forma a Planície Paraguaia, na qual a parte alagada é composta pelo Pantanal Mato-grossense. Como o clima da região intercala estações secas e estações chuvosas, essa planície fica coberta por um lençol de água durante aproximadamente seis meses. Nos meses secos, as águas represam-se em pequenas lagoas semicirculares, chamadas de baías. Quando as cheias são mais violentas, as baías ampliam-se e ligam-se umas com as outras através de canais chamados de corichos.
O norte de Goiás e o leste do Estado de Mato Grosso, são banhados pelas nascentes dos rios que formam a Bacia do Tocantins. Na divisa da Região Nordeste com o Estado de Goiás, estendendo-se até o Estado de Tocantins, na Região Norte, destaca-se o Espigão Mestre, que funciona como divisor de águas separando a bacia do Tocantins, no oeste, e a bacia do rio São Francisco no leste.


Vegetação

A vegetação do cerrado é a paisagem típica da região.
No Centro-Oeste existem formações vegetais bastante diferentes umas das outras. Ao norte e oeste aparece a Floresta Amazônica, praticamente impenetrável, composta por uma vegetação densa e exuberante. A maior parte da região, entretanto, é ocupada pelo cerrado, tipo de savana com gramíneas altas, árvores e arbustos esparsos, de troncos retorcidos, folhas duras e raízes longas, adaptadas à procura de água no subsolo. O cerrado não é uniforme: onde há mais árvores que arbustos, ele é conhecido como cerradão, e no cerrado propriamente dito há menos arbustos e árvores, entre os quais se espalha uma formação contínua de gramíneas.
Em Mato Grosso do Sul, existe uma verdadeira "ilha" de campos limpos, conhecidos pelo nome de campos de Vacaria, que lembram vagamente o pampa gaúcho. A região do Pantanal, sempre alagável quando nas cheias de verão, possui uma vegetação típica e muito variada, denominada Complexo do Pantanal. Aí aparecem concentradas quase todas as variedades vegetais do Brasil: florestas, campos e até mesmo a caatinga.
Podem ser identificadas ainda as matas galerias em alguns trechos do cerrado, que se caracterizam por serem densas apenas nas margens dos cursos d'água ao longo dos quais se desenvolvem e cuja umidade as mantém. A floresta tropical que existia na região está praticamente extinta.
OS ESTADOS DA REGIÃO CENTRO-OESTE

GOIAIS

Capital: Goiânia 
Região: Centro-Oeste
Sigla: GO 
Gentílico: goiano 
População: 6.004.045 (estimativa de 2005)
Área (em km²): 340.086
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 17,65
Quantidade de municípios: 246

DISTRITO FEDERAL

Capital: Brasilia 
Região: Centro-Oeste
Sigla: DF 
Gentílico: brasiliense 
População: 2.562.963 (Censo 2010)
Área (em km²): 5.801,9
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 441,8
Quantidade de municípios: 1
Etnias: brancos (44%), negros (6%), pardos (48%)


MATO GROSSO
Capital: Cuiabá 
Região: Centro-Oeste
Sigla: MT 
Gentílico: mato-grossense 
População: 3.033.991 (estimativa de 2007)
Área (em km²): 903.357
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 3,35
Quantidade de municípios: 141
Etnias: brancos (36,7%), negros (7%), pardos (55,2%) , amarelos ou indígenas (1,1%)


MATO GROSSO DO SUL
Capital: Campo Grande 
Região: Centro-Oeste
Sigla: MS 
Gentílico: sul-mato-grossense 
População: 2.449.341 (estimativa de 2007)
Área (em km²): 357.124
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 6,85
Quantidade de municípios: 78
Etnias: brancos (48,9%), negros (4,2%), pardos (45,2%) , amarelos ou indígenas (1,7%)





REGIÃO NORDESTE


A região Nordeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. Ela possui uma área semelhante à da Mongólia, uma população, relativamente, pouco menor que a da Itália e um IDH médio-alto, próximo ao de El Salvador. Em comparação com as outras regiões brasileiras, tem o terceiro maior território, o segundo maior colégio eleitoral (com 36.727.931 eleitores em 2010), o menor IDH (em 2005) e o terceiro maior PIB (em 2008).
Em função das diferentes características físicas que apresenta, a região encontra-se dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, sertão, agreste e zona da mata, tendo níveis muito variados de desenvolvimento humano ao longo de suas zonas geográficas.
É a região brasileira que possui o maior número de estados (nove no total): Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco (incluindo o Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Arquipélago de São Pedro e São Paulo), Rio Grande do Norte (incluindo a Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas) e Sergipe.
A região Nordeste foi o berço da colonização portuguesa no país, de 1500 até 1532, devido ao descobrimento por Pedro Álvares Cabral com o objetivo de colonização exploratória, que neste caso consistia em extrair pau-brasil, cuja tinta da madeira era utilizada para tingir as roupas da nobreza européia. Com a criação das capitanias hereditárias, deu-se o início da construção da primeira capital do Brasil, Salvador, em 1549. Desde o início, foi criado o governo-geral no país com a posse de Tomé de Sousa.

Geografia

Parque Nacional da Chapada Diamantina, no estado da Bahia.
A área do Nordeste brasileiro é de aproximadamente 1 558 196 km², equivalente a 18% do território nacional e é a região que possui a maior costa litorânea. A região possui os estados com a maior e a menor costa litorânea, respectivamente Bahia, com 932 km de litoral e Piauí, com 60 km de litoral. A região toda possui 3338 km de praias.
Está situado entre os paralelos de 07° 12' 35" de latitude sul e 48° 20' 07" de latitude sul e entre os meridianos de 34° 47' 30" e 48° 45' 24" a oeste do meridiano de Greenwich. Limita-se a norte e a leste com o oceano Atlântico, ao sul com os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e a oeste com os estados do Pará, Tocantins e Goiás.
Relevo
Uma das características do relevo nordestino é a existência de dois antigos e extensos planaltos, o Borborema e a bacia do rio Parnaíba e de algumas áreas altas e planas que formam as chamadas chapadas, como a Diamantina, onde se localiza o ponto mais elevado da região, o Pico do Barbado com 2.033 metros de altitude, na Bahia, e a do Araripe, nas divisas entre os Estados do Ceará, Piauí, Pernambuco e a Paraíba. Entre essas regiões ficam algumas depressões, nas quais está localizado o sertão, região de clima semi-árido.
Segundo o professor Jurandyr Ross, que com sua equipe compilou informações do Projeto Radam (Radar da Amazônia) e mostrou uma divisão do relevo brasileiro mais rica e subdivida em 28 unidades, no Nordeste ficam localizados os já citados planalto da Borborema e planaltos e chapadas da bacia do rio Parnaíba, a depressão Sertaneja-São Francisco e parte dos planaltos e serras do leste-sudeste, além das planícies e tabuleiros litorâneos.



Clima

Triunfo, no estado de Pernambuco, tem temperatura amena apesar de estar localizada no Semiárido. Isso é possível graças à sua altitude (1.004m), uma das mais elevadas do sertão nordestino
A região Nordeste do Brasil apresenta média de anual de temperatura entre 20° e 28° C. Nas áreas situadas acima de 200 metros e no litoral oriental as temperaturas variam de 24° a 26°C. As médias anuais inferiores a 20°C encontram-se nas áreas mais elevadas da chapada Diamantina e do planalto da Borborema. O índice de precipitação anual varia de 300 a 2000 mm. Quatro tipos de climas estão presentes no Nordeste:
Clima Equatorial Úmido: presente em uma pequena parte do estado do Maranhão, na divisa com o Piauí;
Clima Litorâneo Úmido: presente do litoral da Bahia ao do Rio Grande do Norte;
Clima Tropical: presente nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí;
Clima Tropical Semiárido: presente em todo o sertão nordestino.
Com precipitação média de chuvas de menos de 300mm por ano, às quais ocorrem durante no máximo três meses, dando vazão a estiagens que duram às vezes mais de dez meses, Cabaceiras na Paraíba tem o título de município mais seco do país.

Vegetação

A vegetação nordestina vai desde a Mata Atlântica no litoral até a Mata dos Cocais no Meio Norte, com ecossistemas como os manguezais, a caatinga, o cerrado, as restingas, dentre outros, que possuem fauna e flora exuberantes, diversas espécies endêmicas e animais ameaçados de extinção.
A caatinga, vegetação típica do Sertão nordestino.
Mata Atlântica: também chamada de Floresta tropical úmida de encosta, a mata atlântica estendia-se originalmente do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, porém em consequência dos desmatamentos que ocorreram em função, principalmente, da indústria açucareira, hoje só restam cerca de 5% da vegetação original, dispersos em "ilhas". Foi na mata atlântica nordestina que começou o processo de extração do pau-brasil.
Mata dos Cocais: formação vegetal de transição entre os climas semi-árido, equatorial e tropical. As espécies principais são o babaçu e a carnaúba. Ocorre em parte do Maranhão, do Piauí, do Ceará, do Rio Grande do Norte e do Tocantins na região Norte. Representa menos de 3% da área do Brasil.
Cerrado: ocupa 25% do território brasileiro, mas no Nordeste só abrange o sul do estado do Maranhão, o sudoeste do Piauí e o oeste da Bahia. Apresenta árvores de baixo porte, com galhos retorcidos. O chão é coberto por gramíneas. O solo é de alta acidez.
Caatinga: vegetação típica do sertão, tem como principais espécies o pereiro, a aroeira, as leguminosas e as cactáceas. É uma formação de vegetais xerófitos (vegetais de regiões secas), mas é rica ecologicamente. Ocorre em todos os estados nordestinos exceto o Maranhão e no norte de Minas Gerais na Região Sudeste.
Vegetações Litorâneas e Matas Ciliares: na categoria de vegetação litorânea podemos incluir os mangues, um riquíssimo ecossistema, local de moradia e reprodução dos caranguejos e importante para a preservação de rios e lagoas. Também podemos incluir as restingas e as dunas. As matas ciliares ou matas de galeria são comuns em regiões de cerrados, mas também podem ser vistas na Zona da Mata. São pequenas florestas que acompanham as margens dos rios, onde existe maior concentração de materiais orgânicos no solo, e funcionam como uma proteção para os rios e mares.

Hidrografia

Trecho do rio São Francisco na divisa dos estados de Alagoas e Sergipe, muito apreciado por banhistas.
A Região Nordeste encontra-se com 72,24% de seu território dentro do polígono das secas, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO)
Suas bacias hidrográficas são:
Bacia do São Francisco: é a principal da região, formada pelos rios São Francisco e seus afluentes. São praticadas atividades de pesca, navegação e produção de energia elétrica pelas hidrelétricas de Três Marias, Sobradinho, Paulo Afonso e Xingó, delimita as divisas naturais de Bahia com Pernambuco e também de Sergipe e Alagoas, que é onde está localizada sua foz.
Bacia do Parnaíba: é a segunda mais importante, ocupando uma área de cerca de 344.112 km² (3,9% do território nacional) e drena quase todo o estado do Piauí, parte do Maranhão e Ceará. O rio Parnaíba é um dos poucos no mundo a possuir um delta em mar aberto, com uma área de manguezal de, aproximadamente, 2.700 km².
Bacia do Atlântico Nordeste Oriental: ocupa uma área de 287.384 km², que abrange os estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas. Os rios principais são o Jaguaribe, Piranhas-Açú, Capibaribe, Acaraú, Curimataú, Mundaú, Paraíba, Itapecuru, Mearim e Una, (esses três últimos no estado do Maranhão).
Bacia do Atlântico Nordeste Ocidental: situada entre o Nordeste e a região Norte, fica localizada, quase que em sua totalidade, no estado do Maranhão. Algumas de suas sub-bacias constituem ricos ecossistemas, como manguezais, babaçuais, várzeas, etc.
Bacia do Atlântico Leste: compreende uma área de 364.677 km², dividida entre 2 estados do Nordeste (Bahia e Sergipe) e dois do Sudeste (Minas Gerais e Espírito Santo). Na bacia, a pesca é utilizada como atividade de subsistência.

Zonas geográficas

Sub-regiões do Nordeste:  1  Meio norte,  2  Sertão,  3  Agreste e  4  Zona da Mata.
Para que se pudesse analisar de forma mais fácil as características da região Nordeste, o IBGE dividiu a região em quatro zonas (sub-regiões):
Meio-Norte: É uma faixa de transição entre a Amazônia e o Sertão nordestino. Engloba o estado do Maranhão e o oeste do estado do Piauí. Esta zona geográfica também é conhecida como Mata dos Cocais, devido às palmeiras de babaçu e carnaúba encontradas na região. No litoral chove cerca de 2.000 mm anuais, indo mais para o leste e/ou para o interior esse número cai para 1.500 mm anuais, e no sul do Piauí, uma região mais parecida com o Sertão, chove 700 mm por ano em média.
Sertão: Está localizado, em quase sua totalidade, no interior da Região Nordeste, sendo sua maior zona geográfica. Possui clima semi-árido. Em estados como Ceará e Rio Grande do Norte chega a alcançar o litoral, e descendo mais ao sul alcança a divisa entre Bahia e Minas Gerais. As chuvas nesta sub-região são irregulares e escassas, ocorrendo constantes períodos de estiagem. A vegetação típica é a caatinga.
Agreste Nordestino: É uma faixa de transição entre o Sertão e a Zona da Mata. É a menor zona geográfica da Região Nordeste. Está localizada no alto do Planalto da Borborema, um obstáculo natural para a chegada das chuvas ao sertão. Se estende do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia. Do lado leste do planalto estão as terras mais úmidas (Zona da Mata); do outro lado, para o interior, o clima vai ficando cada vez mais seco (Sertão).
Zona da Mata: Localizada no leste, entre o planalto da Borborema e a costa, se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. As chuvas são abundantes nesta região. Recebeu este nome por ter sido coberta pela Mata Atlântica. Os cultivos de cana-de-açúcar e cacau substituíram as áreas de florestas. É a zona mais urbanizada, industrializada e economicamente desenvolvida da Região Nordeste. O povoamento desta região é muito antigo.

OS ESTADOS DA REGIÃO NORDESTE

ALAGOAS
Capital: Maceió 
Região: Nordeste
Sigla: AL 
Gentílico: alagoano 
População: 3.120.922 (Censo 2010)
Área (em km²): 27.767,661
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 112,39
Quantidade de municípios: 102
Etnias: brancos (36%), negros (3%), pardos (59%).


BAHIA
Capital: Salvador 
Região: Nordeste
Sigla: BA 
Gentílico: baiano 
População: 14.021.432 (Censo 2010)
Área (em km²): 564 692,669
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 24,83
Quantidade de municípios: 417
Etnias: brancos (20,9%), negros (14,4%), pardos (64,4%) indígenas e amarelos (0,3%)


CEARÁ
Capital: Fortaleza 
Região: Nordeste
Sigla: CE 
Gentílico: cearense 
População: 8.448.055 (Censo 2010)
Área (em km²): 146.348
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 57,72
Quantidade de municípios: 184
Etnias: brancos (37%), negros (3%), pardos (60%)


MARANHÃO
Capital: São Luis 
Região: Nordeste
Sigla: MA 
Gentílico: maranhense 
População: 6.569.683 (Censo 2010)
Área (em km²): 331.983
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 19,78
Quantidade de municípios: 217
Etnias: brancos (24,9%), negros (5,5%), pardos (68,8%) , amarelos ou indígenas (0,7%)


PARAIBA
Capital: João Pessoa 
Região: Nordeste
Sigla: PB 
Gentílico: paraibano 
População: 3.766.834 (Censo 2010)
Área (em km²): 56.584,6
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 66,57
Quantidade de municípios: 223
Etnias: brancos (38%), negros (4%), pardos (56%)


PIAUÍ
Capital: Teresina 
Região: Nordeste
Sigla: PI 
Gentílico: piauiense 
População: 3.119.015 (Censo 2010)
Área (em km²): 251.529,186
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 12,4
Quantidade de municípios: 223
Etnias: brancos (23%), negros (3%), pardos (73%)


PERNAMBUCO
Capital: Recife 
Região: Nordeste
Sigla: PE 
Gentílico: pernambucano 
População: 8.796.032 (Censo 2010)
Área (em km²): 98.311,616
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 89,47
Quantidade de municípios: 185
Etnias: brancos (37%), negros (4%), pardos (58%)


RIO GRANDE DO NORTE
Capital: Natal 
Região: Nordeste
Sigla: RN 
Gentílico: potiguar 
População: 3.168.133 (Censo 2010)
Área (em km²): 52.796,791
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 60
Quantidade de municípios: 167
Etnias: brancos (37%), negros (3%), pardos (60%)


SERGIPE
Capital: Aracajú 
Região: Nordeste
Sigla: NE
Gentílico: sergipano
População: 2.068.031 (Censo 2010)
Área (em km²): 21.910,348
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 94,38
Quantidade de municípios: 75
Etnias: brancos (30%), negros (5%), pardos (63%)



REGIÃO NORTE

Vegetação 
Na Região Norte está localizado um importante ecossistema para o planeta: a Amazônia. Além da Amazônia, a região apresenta uma pequena faixa de mangue (no litoral) e alguns pontos de cerrado, e também alguns pontos de matas galerias.Aprender as características físicas de uma região depende, em grande parte, da capacidade de dedução e observação: na Região Norte, a latitude e o relevo explicam a temperatura; a temperatura e os ventos explicam a umidade e o volume dos rios; e o clima e a umidade, somados, são responsáveis pela existência da mais extensa, variada e densa floresta do planeta, ou seja, a Floresta Amazônica ou Hileia.

Clima 
Algumas latitudes podem criar uma região com climas quentes e úmidos. A existência de calor e da enorme massa líquida favorecem a evaporação e fazem da Região Norte uma área bastante úmida. Dominada assim por um clima do tipo equatorial, a região apresenta temperaturas elevadas o ano todo (médias de 24°C a 26°C), uma baixa amplitude térmica, com exceção de algumas áreas de Rondônia e do Acre, onde ocorre o fenômeno da friagem, em virtude da atuação do La Niña, permitindo que massas de ar frio vindas do oceano Atlântico sul penetrem nos estados da região Sul, entrem por Mato Grosso e atinjam os estados amazônicos, diminuindo a temperatura. Isto ocorre porque o calor da Amazônia propicia uma área de baixa latitude que atrai massas de ar polar. Ocorrendo no inverno, o efeito da friagem dura uma semana ou pouco mais, quando a temperatura chega a descer a 6°C em Vilhena (RO), 12°C em Porto Velho (RO), 13°C Eirunepé (AM) e até 9°C em Rio Branco (AC).


Relevo
 A região norte apresenta basicamente três unidades de relevo: planície, depressão e planalto. Em todo território são identificadas diversas altitudes, no entanto, grande parte da região é constituída por uma topografia plana. Esse aspecto interfere na configuração da hidrografia, pois os rios escoam suas águas de forma serena e lenta, tornando-os viáveis para a navegação. 
Grande parte dos rios escoa suas águas em lugares de planaltos e depressões, apesar de os rios de grande relevância, como Amazonas, Araguaia e o Guaporé, cortarem áreas de planícies. 
Em uma área de planalto encontra-se o ponto mais alto do país, com 2.993,8 metros de altitude, denominado de Pico da Neblina, localizado a noroeste do estado do Amazonas. 

A região norte abriga um grande potencial hídrico com a presença da Bacia do Amazonas, as águas que escoam sobre a mesma representam 20% de toda água doce proveniente de rios do mundo. 
O Amazonas é o maior rio do mundo, em extensão (6.571 km) e em volume (média de 180.000 m3/s), isso se deve pelo elevado índice pluviométrico da região e aos 7 mil afluentes. O rio Amazonas possui cerca de 5 km de largura e pode atingir até 100 metros de profundidade. 

Hidrografia

A região apresenta a maior bacia hidrográfica do mundo, a bacia amazônica, formada pelo rio Amazonas e seus milhares de afluentes (alguns inclusive não catalogados). Em um de seus afluentes (rio Uamutã) está instalada a Usina Hidrelétrica de Balbina e em outro de seu afluente (rio Jamari) está localizada a usina Hidrelétrica de Samuel, construída na cachoeira de Samuel. Devido ao tamanho do rio Amazonas, foram construídos três portos durante o curso do rio. Um deles fica no Brasil, localizando-se em Manaus, estado do Amazonas.
A foz do rio Amazonas apresenta um dos fenômenos naturais mais impressionantes que existe, a pororoca, uma perigosa onda contínua com até 5m de altura, formada na subida da maré e que costumeiramente é explorada por surfistas.
Na foz do rio Amazonas encontra-se a ilha de Marajó, a maior ilha de água fluviomarinha do mundo, com aproximadamente 50.000 km², que também abriga o maior rebanho de búfalos do país. Está no guiness book/2005.
Além da presença da bacia amazônica, na região está localizada boa parte da bacia do Tocantins. Num de seus rios integrantes (rio Tocantins), está instalada a Tucuruí, uma das maiores usinas hidroelétricas do mundo.
Um fato interessante a respeito dessa bacia é a presença da ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, localizada no estado do Tocantins. A ilha é formada pelo rio Araguaia e por um de seus afluentes, o rio Javaés.Hidrografia




REGIÃO SUDESTE

A região Sudeste do Brasil é uma das regiões definidas pelo IBGE, composta pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Esta região é por excelência uma terra de transição entre a região Nordeste e a região Sul. Para se fazer essa divisão foram usados critérios como semelhanças naturais, tais como relevo, clima, vegetação e solo, bem como afinidades socioculturais.
Faz fronteiras com a região Nordeste ao norte, com o oceano Atlântico a leste e ao sul, com a região Sul a sudoeste e com a região Centro-Oeste a oeste e noroeste. A Região Sudeste não é muito extensa. Ocupando apenas 11% do território brasileiro, possui menos de um milhão de quilômetros quadrados de área total e compreende os estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
Com uma população de aproximadamente 80.353.724 habitantes, o Sudeste abriga 44 em cada cem brasileiros e reúne os três primeiros estados do país em população. A densidade demográfica brasileira é grande, uma vez que já chegou a 22 hab./km², entretanto a Região Sudeste atinge a marca de 84,21 hab./km².
Região mais populosa e rica do Brasil, o Sudeste ocupa 10,85% do território brasileiro. Altamente urbanizada (90,5%), abriga as três metrópoles mais importantes do país, as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de ser o maior colégio eleitoral do Brasil.[5] A região Sudeste também apresenta índices socias elevados: possui o segundo maior IDH do Brasil, 0,824, perdendo apenas para a região Sul, e o maior PIB per capita do país, R$ 21.182,68. O Sudeste responde por mais da metade do PIB do Brasil, sendo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais os estados mais ricos do país.

Do litoral para o interior, sucedem-se:
planicie costeira, com grandes baixadas, costas altas, praias, dunas, restingas, lagoas costeiras (Araruama, Feia, Maricá) e grandes baías (Guanabara, Sepetiba, Ilha Grande , Vitória e Santos);
planalto Atlântico, muito acidentado, com muitas "serras" (escarpas de planalto): serra do Mar, serra da Mantiqueira, serra do Espinhaço, Espigão Mestre. Dois vales se destacam: o do rio Paraíba do Sul e a Depressão Sanfranciscana;
planalto Meridional, dividido em: planalto Arenito-basáltico, que apresenta alrernância de rochas duras (basalto) e pouco resistentes (arenito), dando origem às cuestas (popularmente conhecidas como serras); e Depressão Periférica, região maís baixa entre os planaltos Atlântico e Arenito-basáltico.
A região é percorrida por rios de planalto, com amplas possibilidades de aproveitamento hidrelétrico. Principais bacias: do rio Paraná; do rio São Francisco, na parte norte da região; e do Leste, formada pelos rios Doce, Paraiba do Sul e Jequitinhonha. Destacam-se ainda os rios Pardo, Mucuri e Ribeira do Iguape.
O clima da região sofre influência da posição geográfica e da altitude do relevo e, por isso as temperaturas são mais elevadas na parte norte, nas planícies e nas baixadas. Mais de 1.000 mm de chuvas anuais, bastante abundantes no trecho da serra do Mar voltado para o oceano Atlântico. Tipos de clima: tropical, na maior parte da região; tropical de altitude, na parte leste, onde o relevo é mais alto; subtropical, no sul; e semiárido, no norte de Minas Gerais.
A Mata Atlântica é a formação original no leste (serras); a floresta latifoliada tropical, no interior; os cerrados são comuns nas áreas de clima tropical mais seco e, portanto, em grande parte do interior da região; as caatingas aparecem em trechos de clima semi-árido; mais ao sul, e praticamente devastada, está a área da floresta subtropical; em trechos esparsos surgem ainda os campos limpos e a vegetação de praia, junto ao litoral.

Relevo

O Pico da Bandeira, localizado entre os estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, o ponto mais elevado do Sudeste.
Podemos identificar cinco grandes divisões no relevo no Sudeste:
Planícies e terras baixas costeiras: Apresentam larguras variáveis, ora aparecendo na forma de grandes baixadas, ora estreitando-se e favorecendo a formação de costas altas, onde a serra do Mar entra diretamente em contato direto com o oceano Atlântico. São comuns, ao longo da planície, muitas praias e algumas restingas, que formam lagoas costeiras e grandes baías.
Serras e planaltos do Leste e do Sudeste: Conhecidas como planalto Atlântico ou planalto Oriental, é a parte mais acidentada do planalto Brasileiro, caracterizando-se, na região Sudeste, pelo grande número de "serras" (escarpas de planalto) cristalinas. Aparece como verdadeira muralha constituída por rochas cristalinas muito antigas ou como um verdadeiro "mar de morros" em áreas mais erodidas. A escarpa desse planalto voltada para o Atlântico constitui a serra do Mar, que no sul recebe o nome de serra de Paranapiacaba. Logo adiante, no oeste, encontramos o vale do rio Paraíba do Sul, que separa a serra do Mar da serra da Mantiqueira. Mais para o norte, as elevações afastam-se do litoral, dando origem à serra do Espinhaço.
Ao norte de São Paulo e a oeste de Minas Gerais, encontra-se a serra da Canastra. 


Serra dos Órgãos em Guapimirim, Rio de Janeiro.

A noroeste da região, atrás da serra do Espinhaço, encontram-se as chapadas sedimentares, já na transição para a região Centro-Oeste, destacando-se o Espigão Mestre, vasta extensão aplainada constituída por rochas antigas e intensamente trabalhadas pela erosão. Entre ele e a serra do Espinhaço encontra-se a Depressão Sanfranciscana, área de terras baixas cortada por um grande rio, o São Francisco.
Planalto Meridional: De estrutura sedimentar, ocupa todo o centro-oeste de São Paulo e o oeste de Minas Gerais. É formado por dois blocos: o planalto Arenito-basáltico e a Depressão Periférica.
Planalto Arenito-basáltico: Apresenta alternância de rochas pouco resistentes, como o arenito (sedimentar), e outras muito duras, como o basalto (vulcânica), o que favorece o aparecimento das chamadas cuestas, acidentes do relevo que se mostram íngremes e abruptos em uma vertente e na direção oposta descem em suave declive. Essas cuestas são conhecidas popularmente pelo nome de serras, como por exemplo, a serra de Botucatu.
Depressão Periférica: Zona de contato baixa e plana, que se assemelha a uma canoa, entre as serras e planaltos do Leste e Sudeste (de estrutura cristalina) e o planalto Arenito-basáltico (de estrutura sedimentar).

Clima

Clima tropical na capital fluminense.
A região Sudeste apresenta os climas tropical, tropical de altitude, subtropical e litorâneo úmido.
O clima tropical predomina nas baixadas litorâneas de Espírito Santo e Rio de Janeiro, norte de Minas Gerais e oeste paulista. Apresenta temperaturas elevadas (média anual de 22 °C) e duas estações definidas: uma chuvosa, que corresponde ao verão, e outra seca, que corresponde ao inverno. O clima tropical de altitude, que ocorre nos trechos mais elevados do relevo, caracteriza-se por temperaturas mais amenas (média anual de 18 °C).
O clima subtropical, que aparece no sul do estado de São Paulo, é marcado por chuvas bem distribuídas durante o ano (temperaturas médias anuais em torno de 16 °C a 17 °C) e por uma grande amplitude térmica. Temos ainda, no norte de Minas Gerais, o clima semi-árido, mais quente e menos úmido, apresentando estação seca anual de 5 meses ou até mais nos vales dos rios São Francisco e Jequitinhonha.


Campos do Jordão, o município mais alto do Brasil e, consequentemente, um dos mais frios.
No Sudeste, como em qualquer região, as temperaturas sofrem a determinante influência da posição geográfica, ou seja, da latitude, do relevo e da altitude e também da maritimidade. Desta forma, as regiões do Vale do Jequitinhonha e do Vale do Rio Doce ambas no norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo, localizadas em áreas de baixas latitudes e altitudes modestas, têm clima mais quente. Já a serra do Mar apresenta a maior umidade da região, pois barra a passagem dos ventos vindos do Atlântico, carregados de umidade, chovendo apenas nas vertentes orientais. A costa também é naturalmente mais úmida, por influência da maritimidade.
As menores temperaturas da região são registradas nos picos da serra da Mantiqueira, localizados entre MG/SP, MG/RJ e MG/ES, que tem altitudes próximas de 3000m e consequentemente estão sujeitos a nevadas.

Vegetação

Vegetação característica do cerrado na região noroeste de Minas Gerais.
A variedade de tipos de clima permite deduzir que primitivamente existiu uma variedade de tipos de vegetação, hoje em grande parte devastada, devido à expansão agrícola.
A floresta tropical constitui a formação dominante, mas seu aspecto varia muito. Ela é rica e exuberante nas encostas voltadas para o oceano — Mata Atlântica —, onde a umidade é maior, favorecendo o aparecimento de árvores mais altas, muitos cipós, epífitas e inúmeras palmáceas; encontra-se quase totalmente devastada, exceto nas encostas mais íngremes. No interior do continente, essa floresta apresenta menos densa, pois ocorre em áreas de clima mais seco; aparece somente em manchas, pois já está quase inteiramente devastada.
Em algumas áreas do interior há a ocorrência de matas galerias ou ciliares, que se desenvolvem ao longo das margens dos rios, mais úmidas. Nas áreas tipicamente tropicais do Sudeste, onde predominam solos impermeáveis, ganha destaque a formação conhecida como cerrado, constituída de pequenas árvores, arbustos de galhos retorcidos e vegetação rasteira. A região apresenta pequenos trechos cobertos de caatinga no norte de Minas Gerais. As áreas mais altas das serras e planaltos do Leste e Sudeste, ao sul, de clima mais suave, são ocupadas por uma ou outra espécie do que foi um dia a floresta subtropical ou Mata de Araucárias. Em extensões também reduzidas do planalto aparecem trechos de formações campestres: os campos limpos, ao sul do estado de São Paulo, e os campos serranos, ao sul de Minas Gerais. Ao longo do litoral, faz-se presente a vegetação típica das praias, conhecida por vegetação litorânea.

Hidrografia

Rio Tietê na altura de Barra Bonita/Igaraçu do Tietê ao fundo UHE de Barra Bonita (Médio Tietê).

Trecho do rio São Francisco entre os municípios de Ponto Chique e Várzea da Palma, em Minas Gerais.
Devido à suas características de relevo, predominam na região os rios de planalto, naturalmente encachoeirados. Entre as várias bacias hidrográficas, merecem destaque:
Bacia do Paraná — O rio principal é formado pela junção dos rios Paranaíba e Grande. Nessa bacia se localizam algumas das maiores hidrelétricas do país, tanto no rio Paraná (Urubupungá e Itaipu) como nos rios Paranaíba (Cachoeira Dourada e São Simão) e Grande (Furnas e Volta Grande).
Bacia do São Francisco — O principal rio nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, atravessa a Bahia e alcança Pernambuco, Alagoas e Sergipe, no Nordeste. Recebendo alguns grandes afluentes e outros menores, que chegam inclusive a secar (rios temporários), o São Francisco tem alta importância regional, por oferecer transporte, alimentação, energia elétrica e irrigação.
No seu alto curso, que vai da nascente a Pirapora (Minas Gerais), o São Francisco é acidentado e não-navegável, oferecendo, por outro lado, alto potencial hidrelétrico. A Usina Hidrelétrica de Três Marias foi aí construída a fim de regularizar o curso do rio, fornecer energia elétrica e ampliar seu trecho navegável, através de comportas que fazem subir o nível das águas. Já no médio curso, que estende de Pirapora e Juazeiro (estado da Bahia), o rio é inteiramente navegável. O baixo curso do São Francisco localiza-se inteiramente na região Nordeste.
Bacias do Leste — São um conjunto de bacias secundárias de diversos rios que descem das serras litorâneas para o Atlântico, merecendo destaque as bacias dos rios Pardo, Rio Doce e Jequitinhonha, em Minas Gerais, e Paraíba do Sul, em São Paulo e Rio de Janeiro.
Bacias do Sudeste-Sul — A região Sudeste é drenada também por estas bacias, destacando-se a do rio Ribeira do Iguape, no estado de São Paulo.

SÃO PAULO
Capital: São Paulo 
Região: Sudeste
Sigla: SP
Gentílico: paulista
População: 41.252.160 (Censo 2010)
Área (em km²): 248.209,426
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 166,19
Quantidade de municípios: 645
Etnias: brancos (67,9%), negros (5,8%), pardos (24,7%), indígenas e amarelos (1,6%)



MINAS GERAIS
Capital: Belo Horizonte 
Região: Sudeste
Sigla: MG 
Gentílico: mineiro 
População: 19.595.309 (Censo 2010)
Área (em km²): 588.528,29
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 33,29
Quantidade de municípios: 853
Etnias: brancos (46%), negros (7,5%), pardos (46,3%) , amarelos ou indígenas (0,1%)



RIO DE JANEIRO
Capital: Rio de Janeiro 
Região: Sudeste
Sigla: RJ 
Gentílico: fluminense 
População: 15.993.583 (Censo 2010)
Área (em km²): 43.696,054
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 366,01
Quantidade de municípios: 92
Etnias: brancos (57%), negros (7%), pardos (36%)



ESPIRITO SANTO
Capital: Vitória 
Região: Sudeste
Sigla: ES 
Gentílico: capixaba 
População: 3.512.672 (Censo 2010)
Área (em km²): 46.077,519
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 76,23
Quantidade de municípios: 78
Etnias: brancos (39,3%), negros (7,2%), pardos (53,3%) e amarelos ou indígenas (0,2%)









 Região Sul

A região Sul é uma das cinco grandes regiões em que é dividido o Brasil. Compreende os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que juntos totalizam uma superfície de 576.409,6 km². A região Sul é a menor das regiões brasileiras e faz parte da região geoeconômica Centro-Sul. É um grande polo turístico, econômico e cultural, abrangendo grande influência europeia, principalmente de origem italiana e germânica. A região Sul apresenta bons índices sociais em vários aspectos: possui o maior IDH do Brasil, 0,831, e o terceiro maior PIB per capita do país, 18.257,79 reais, atrás apenas da Região Sudeste e da Região Centro-Oeste. A região é também a mais alfabetizada, 94,8% da população. Apesar disso, possui indicadores sócioeconômicos inferiores aos dos países desenvolvidos.
Faz fronteiras com o Uruguai ao sul, com a Argentina e com o Paraguai ao oeste, com a região Centro-Oeste e com a região Sudeste do Brasil ao norte e com o oceano Atlântico ao leste.
Sua história é marcada pela grande imigração européia, pela Guerra dos Farrapos, também chamada de Revolução Farroupilha e mais recentemente pela Revolução Federalista, com seu principal evento o Cerco da Lapa. Outra revolta ocorrida na história da região foi a Guerra do Contestado, de caráter religioso.

População grande em área pequena
A região Sul é a menor em superfície territorial do Brasil e a segunda mais desenvolvida, ocupa cerca de 7% do território brasileiro, mas por outro lado, sua população é duas vezes maior que o número de habitantes das regiões Norte e Centro-Oeste. Seus 27.384.815 habitantes representam uma densidade demográfica de 47,59 hab./km². Com um desenvolvimento relativamente igual nos setores primário, secundário e terciário, essa população apresenta os mais altos índices de alfabetização registrados no Brasil, o que explica, em parte, o desenvolvimento socioeconômico da região em comparação com as outras regiões brasileiras.
Faz fronteiras com o Uruguai ao sul, com a Argentina e com o Paraguai ao oeste, com a região Centro-Oeste e com a região Sudeste do Brasil ao norte e com o oceano Atlântico ao leste.
Sua história é marcada pela grande imigração européia, pela Guerra dos Farrapos, também chamada de Revolução Farroupilha e mais recentemente pela Revolução Federalista, com seu principal evento o Cerco da Lapa. Outra revolta ocorrida na história da região foi a Guerra do Contestado, de caráter religioso.
Localização ao sul do Trópico de Capricórnio. A região Sul é a única região brasileira localizada quase totalmente abaixo do Trópico de Capricórnio e, por isso mesmo, é a mais fria do Brasil. O clima dominante é o subtropical e são frequentes as geadas. Em altitudes elevadas também ocorrem ocasionalmente precipitações de neve. As estações do ano são bem definidas e as chuvas, em geral, distribuem-se em grande quantidade ao longo do ano. O clima regional do sul, em comparação com as demais regiões do país, caracteriza-se por sua homogeneidade, notadamente no que se refere à sua pluviometria e ao ritmo estacional de seu regime. Destaca-se um clima mesotérmico bastante úmido no planalto Meridional e subtropical, e superúmido na faixa litorânea e na encosta atlântica, com temperaturas bastante elevadas. Como característica geral, o clima do Sul é o subtropical, apresentando uma sensível oscilação térmica durante o ano. É possível diferenciar nitidamente duas estações: o inverno, que pode ser frio e o verão, quente, sobretudo nas áreas de baixa altitude dos três estados. Apenas o extremo noroeste do estado do Paraná e os litorais do Paraná e Santa Catarina apresentam invernos amenos e verões quentes, excetuando-se os locais mais elevados do planalto, de clima mais brando.
Na região Sul, mais precisamente em Santa Catarina, foram registradas tanto a mais alta (até 2005), quanto a mais baixa temperatura de todo o Brasil.

Geografia

Neve no planalto Serrano de Santa Catarina.
A Região Sul do Brasil está situada na zona temperada do sul, com a parte norte na zona tropical. Seu clima apresenta-se uniforme, com pequenas variações. Os outros elementos do quadro natural sulista, entretanto, 


quase sempre apresentam duas paisagens em contraste: relevo com extensos planaltos e estreitas planícies, hidrografia com duas grandes bacias fluviais (a do 
Paraná e a do Uruguai) e outras menores, vegetação em que se alternam florestas e campos. A consideração dessas dualidades, é de extrema facilidade para a compreensão da natureza sulista.
O planalto Meridional é constituído por rochas sedimentares antigas (arenitos) e extensões de rochas magmáticas eruptivas (basaltos). Subdivide-se em:
Planalto Arenítico-Basáltico, uma formação de cuestas, conhecidas como serras — Serra Geral (Santa Catarina) e coxilhas (Rio Grande do Sul);
Depressão Periférica, conhecida como planalto dos Campos Gerais (Paraná) e Depressão Central (Rio Grande do Sul).
O planalto Cristalino Brasileiro é formado por rochas sedimentares antigas junto ao litoral e pela escarpa da serra do Mar. Áreas mais baixas e onduladas ao sul, caracterizando as serras de Sudeste, com suas inúmeras coxilhas.
Na Planície Costeira ou Litorânea, aparecem pequenas planícies fluviais, embutidas nos planaltos, e uma extensa planície costeira, que ora se estreita, ora se torna bastante larga. Nessa planície, há presença de restingas, lagoas costeiras, praias e dunas.
O clima da região Sul é subtropical, na maior parte da região. As temperaturas média oscilam entre 12 °C a 21 °C, com grande amplitude térmica. As chuvas de 1.200mm e 2.000mm são bem distribuídas durante o ano.
A região Sul é representada basicamente por duas bacias:
bacia do Paraná — principais rios: Paranapanema, Tibagi, Ivaí, Piquiri e Iguaçu, além do Paraná.
bacia do Uruguai — principais rios Ijuí, Ibicuí e Piratini, além do Uruguai.
Na Mata das Araucárias se encontram espécies úteis, como o pinheiro-do-paraná e a imbuia. A Mata Atlântica está localizada junto ao litoral e ao vale dos grandes rios.
Os campos meridionais ou do planalto, também conhecidos como Campanha Gaúcha ou Pampa, no Rio Grande do Sul, que constituem excelentes paisagens naturais.

Relevo

O relevo da região Sul é dominado, na maior parte de seu território, por duas divisões do planalto Brasileiro: o planalto Atlântico (serras e planaltos do Leste e Sudeste) e o planalto Meridional. Nessa região, o planalto Atlântico é também denominado planalto Cristalino, e o Meridional é subdividido em duas partes: planalto Arenito-basáltico e Depressão Periférica. A região apresenta ainda algumas planícies. O ponto mais elevado da região sul é o Pico Paraná, com 1922 metros de altitude, localizado no estado do Paraná. Porém o Morro da Igreja está situado a 1.822 metros de altitude, sendo o ponto habitado mais alto da região Sul e onde foi registrada, não oficialmente, a temperatura mais baixa do Brasil: -17,8 °C, em 29 de junho de 1996.[20]
Os principais acidentes geográficos do relevo sulista são:
Planalto Cristalino: Apresenta-se bastante amplo no estado do Paraná, onde sua escarpa voltada para o oceano forma a serra do Mar, e em Santa Catarina, esse planalto estreita-se bastante. Suas elevações formam os "mares de morros", que caracterizam a espaço da própria forma de relevo das serras e planaltos do Leste e do Sudeste.
Planalto Meridional: Recobre a maior parte do território da região Sul, alternando extensões de arenito com outras extensões de basalto. O basalto é uma rocha de origem vulcânica responsável pela formação de solos de terra roxa, que são bastante férteis. Na região Sul, excluindo-se o norte e oeste do Paraná, são poucas as áreas que possuem tais solos, pois muitas vezes as rochas basálticas são recobertas por arenitos.


Praia da Guarita, na cidade de Torres (RS).
A elevação de maior destaque no planalto Meridional é a serra Geral, que no Paraná e em Santa Catarina, aparece à retaguarda da serra do Mar, mas no Rio Grande do Sul termina junto ao litoral, formando costas altas como as que aparecem nas praias da cidade de Torres, no Rio Grande do Sul. Para facilitar sua caracterização, o planalto Meridional costuma ser dividido em duas partes: planalto Arenito-basáltico e Depressão Periférica.
Planalto Arenito-basáltico: Nele, a diferença de resistência à erosão entre o basalto e o arenito forma as cuestas, localmente conhecidas como "serras". Exemplo: serra Geral, em Santa Catarina.
Depressão Periférica: Área rebaixada e estreita, como é conhecida pelos nomes de planalto dos Campos Gerais, no Paraná, e Depressão Central, no Rio Grande do Sul. Também semelhantes com uma "canoa"
Escudo Sul-Rio-Grandense: Planalto também conhecido como Serras de Sudeste, localizado no sudeste do Rio Grande do Sul, caracterizado pelas coxilhas, que são formas de relevo onduladas e com colinas.
A região possui ainda pequenas planícies fluviais embutidas nos dois grandes planaltos (Cristalino e Meridional) e uma extensa planície costeira junto ao litoral. No Paraná, a planície de maior destaque é a Baixada Paranaense, e no Rio Grande do Sul, torna-se bem visível a presença de restingas que "fecham" enseadas e formam lagoas costeiras, como a lagoa dos Patos e a lagoa Mirim, na fronteira com a República 


Oriental do Uruguai. Em Santa Catarina, planície costeira é estreita, principalmente no norte, e dessa forma continua pelo litoral paranaense, onde forma praias, dunas ou ainda restingas.

Clima

No Brasil, país predominantemente tropical, somente a região Sul é dominada pelo clima subtropical (um clima de transição entre o tropical predominante no Brasil e o temperado, predominante na Argentina), ou seja, o clima típico desta região é mais frio em comparação ao clima tropical, e é onde são registradas as mais baixas temperaturas do país. Nesse clima, as médias variam de 16 °C a 20 °C, mas o inverno costuma ser bastante frio para os padrões brasileiros, com geadas frequentes em quase todas as áreas, e em locais de altitudes mais elevadas, queda de neve. As estações do ano apresentam-se bastante diferenciadas e a amplitude térmica anual é relativamente alta. As chuvas, em quase toda a região, distribuem-se com relativa regularidade pelo ano inteiro, mas no norte do Paraná — transição para a zona intertropical — concentram-se nos meses de verão.
Podem-se encontrar também características de tropicalidade nas baixadas litorâneas do Paraná e Santa Catarina, onde as médias térmicas são superiores a 20 °C e as chuvas caem principalmente no verão.
Os ventos também afetam as temperaturas. No verão, sopram os ventos alísios vindos do sudeste, que por serem quentes e úmidos, provocam altas temperaturas, seguidas de fortes chuvas. No inverno, as frentes frias, que são geralmente seguidas de massas de ar vindas do Pólo Sul, causam resfriamentos e geadas. Os habitantes do Sul chamam esse vento frio de minuano ou pampeiro.
É importante ressalvar, que as características contidas no clima da região Sul do Brasil, têm grande influência graças à Massa Polar Atlântica (MPA) que é fria e úmida. A mesma origina-se no anticiclone situado ao sul da Patagônia. Sua atuação é mais intensa no inverno, com presença marcante nas regiões Sul e Sudeste. Pode atingir outras regiões como a Amazônia, onde a mesma se enfraquecerá.

Hidrografia

Vista aérea das Cataratas do Iguaçu (PR), na fronteira do Brasil com a Argentina.
Tanto a serra do Mar como a Serra Geral estão localizadas próximas do litoral. Dessa forma, o relevo da região Sul inclina-se para o interior e a maior parte dos rios — que é o planalto — segue de leste para oeste. Concentram-se em duas grandes bacias hidrográficas: a bacia do rio Paraná e a bacia do rio Uruguai, ambas subdivisões da Bacia Platina. Os rios mais importantes são volumosos e possuem grande potencial hidrelétrico, o que já está sendo explorado no rio Paraná, com a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu (atualmente a segunda maior do mundo). Essa exploração permite ao Sul e ao Sudeste uma crescente utilização de energia elétrica, tanto para consumo doméstico como industrial, fazendo-se necessária a continuidade dos investimentos nesse local.
Os rios sulistas que percorrem em direção ao mar fazem parte de um conjunto de bacias secundárias, conhecido como Bacias do Sudeste-Sul. Entre essas, a de maior aproveitamento para hidreletricidade é a do rio Jacuí, no Rio Grande do Sul. Outra, muito conhecida pelas suas imprevisíveis cheias, é a do rio Itajaí, em Santa Catarina, que atinge uma região bastante desenvolvida, influenciada basicamente pela colonização alemã.
Vegetação
Ver artigo principal: Vegetação da região Sul do Brasil
Quando muitos geógrafos brasileiros se referem ao sul do Brasil, é comum se lembrar da Mata de Araucárias ou Floresta dos Pinhais e do grande pampa gaúcho, formações vegetais típicas da região, embora não sejam as únicas.

A Mata de Araucárias é a paisagem típica da vegetação de planalto da região Sul.
A Mata de Araucárias, bastante devastada e da qual só restam alguns trechos, aparece nas partes mais elevadas dos planaltos do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, na forma de manchas entre outras formações vegetais. A Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná) adapta-se mais facilmente às baixas temperaturas, comuns nas partes mais altas do relevo, e ao solo de rocha mista, arenito e basalto, que se concentra no planalto Arenito-basáltico, no interior da região.

Folhas de erva-mate: a erva-mate é um dos principais produtos agrícolas da região Sul.
Desta mata são extraídos principalmente o pinheiro-do-paraná e a imbuia, utilizados em marcenaria, e a erva-mate, cujas folhas são empregadas no preparo do chimarrão. Além dessa mata, a serra do Mar, muito úmida devido à proximidade com o oceano Atlântico, favorece o desenvolvimento da mata tropical úmida da encosta, ou Mata Atlântica, muito densa e com grande variedade de espécies, inicia-se no Nordeste e continua pelo Sudeste até chegar ao Sul.
A Mata de Araucárias, que foi o panorama vegetal típico da região, aparece atualmente apenas em trechos. A devastação iniciou-se no final do Império, devido a concessões feitas pelo governo à abertura de estradas 


de ferro, e agravou-se com a atividade madeireira. No Norte e Oeste do Paraná, as poucas manchas de floresta tropical estão praticamente destruídas, devida à expansão agrícola. Nos últimos anos, tem-se tentado implantar uma política de reflorestamento.
A região Sul é ocupada também por vastas extensões de terra de campos limpos, conhecidos pelo nome de campos meridionais, divididos em duas áreas distintas. A primeira corresponde aos campos dos planaltos, que ocorrem em manchas desde o Paraná até o norte do Rio Grande do Sul. A segunda área — os campos da campanha — é mais extensa e localiza-se inteiramente no Rio Grande do Sul, em uma região conhecida como Campanha Gaúcha ou pampa. É a vegetação natural das coxilhas e aparece como uma camada de ervas rasteiras.
Finalmente, junto ao litoral, merece destaque a vegetação costeira de mangues, praias e restingas, que se assemelham às de outras regiões do Brasil.


Rios Principais: rio Paraná, rio Uruguai, rio Itajaí, rio Jacuí e rio Pelotas
Usinas Hidrelétricas: Usina Hidrelétrica de Itaipú (no rio Paraná), Machadinho (rio Pelotas) e Itá (no rio Uruguai).
Economia: bem diversificada e desenvolvida. Destacam-se as indústrias de transformação, automobilística, têxtil, alimentícia, produtos eletrônicos e tecnológicos. A área de serviços também é muito importante, destacando-se o turismo nas cidades litorâneas, principalmente, de Santa Catarina. O comércio também é bem movimentado em toda região Sul. 
Social: Grande parte das cidades da região sul apresenta ótimos índices sociais e de qualidade de vida.
Turismo: as cidades litorâneas possuem uma excelente infra-estrutura turística (aeroportos, pousadas, hotéis, parques, etc). As praias se destacam pelas belezas naturais, principalmente no litoral catarinense. Há também o turismo histórico-cultural, com cidades de arquitetura do período da colonização italiana e alemã (final do século XIX e início do XX).
Cultura: muitas cidades do sul do país foram fundadas por colonos alemães e italianos. Portanto, a cultura desta região é fortemente marcada pela influência cultural destes países europeus. Festa típicas, danças, músicas e a culinária são marcadas por traços alemães e italianos. 
Na culinária podemos destacar o arroz carreteiro, chimarrão e churrasco (típicos do Rio Grande do Sul). Em Santa Catarina destacam-se os pratos a base de camarão, o marreco com repolho roxo e a bijajica. No Paraná, os pratos mais típicos são arroz com pinhão, barreado e o carneiro no buraco.

Principais Cidades da Região Sul:

Estado do Paraná: Curitiba (capital), Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Cascavel, São José dos Pinhais, Colombo, Guarapuava. 
Estado de Santa Catarina: Florianópolis (capital), Joinville, Blumenau, São José, Criciúma, Lages, itajaí, Japecó e Jaraguá do Sul. 
Estado do Rio Grande do Sul: Porto Alegre (capital), Canoas, Gravataí, Viamão, Novo Hamburgo, Alvorada, São Leopoldo e Sapucaia do Sul.

OS ESTADOS DA REGIÃO SUL

PARANÁ
Capital: Curitiba 
Região: Sul
Sigla: PR 
Gentílico: paranaense 
População: 10.439.601 (Censo 2010)
Área (em km²): 199.709
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 52,27
Quantidade de municípios: 399
Etnias: brancos (76%), negros (2%), pardos (22%)



SANTA CATARINA
Capital: Florianópolis 
Região: Sul
Sigla: SC
Gentílico: catarinense
População: 6.249.682 (Censo 2010)
Área (em km²): 95.346,181
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 65,54
Quantidade de municípios: 293
Etnias: brancos (88,1%), negros (2,7%), pardos (9%), indígenas e amarelos (0,2%)



RIO GRANDE DO SUL
Capital: Porto Alegre 
Região: Sul
Sigla: RS 
Gentílico: gaúcho 
População: 10.695.532 (Censo 2010)
Área (em km²): 281.748,538
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 37,96
Quantidade de municípios: 496
Etnias: brancos (84,7%), negros (5,2%), pardos (10,4%), amarelos e indígenas (0,4%)




                                           Indumentarias

Indumentária é, por definição, o vestuário usado em função a épocas ou povos e, por isso, todas as roupas que usamos para nossos trabalhos espirituais, no Vale do Amanhecer, podem ser consideradas como indumentárias, pois buscam representar, de maneira rude, porque nossas limitações materiais são enormes, o mostrado nas visões de nossa Mãe Clarividente dos povos dos planos espirituais. Além disso, dentro deste conceito, nossos uniformes também podem ser considerados como indumentárias, porquanto se relacionam com a transição para a Nova Era, fazendo o melhor possível o equilíbrio das vibrações nos diversos trabalhos onde é usado.

Tia Neiva, em aula de 21-12-1980, disse: “Estas roupagens que trazem impacto ao Homem, a outras religiões, a outras vidas; esta roupagem que arranca as energias do Céu e da Terra; estas indumentárias, roupagens que mostramos de conhecimento de mundos daqui, de mundos aqui!...”

Portanto, vamos incluir tudo que usamos, na nossa Corrente, como indumentárias.  A indumentária busca elevar o padrão vibratório não apenas do médium que a usa, mas, sim, também, as dos pacientes e demais pessoas que o cercam. O uniforme nivela todos, evitando que, se usássemos roupas comuns, houvesse aqueles que estivessem melhor vestidos do que outros, provocando, por isso, vibrações favoráveis  para uns e desfavoráveis para outros, pois estariam espelhando nossa personalidade (*).

Por isso é necessário ser o mais igual possível, isto é, manter suas indumentárias sem acréscimos, modificações ou enfeites que revelam a sua personalidade e atraem as vibrações dos outros.

Com sua indumentária o médium aflora melhor a sua individualidade, e isso se faz de tal forma que, de modo geral, suas indumentárias ficam impregnadas por sua emanação.

O importante início de tudo é quem vai produzir uma indumentária. Projetadas desde o Reino de Zana, trazidas por Mãe Yara através de nossa Mãe Clarividente, as indumentárias devem ser fielmente confeccionadas, dentro dos modelos que Tia Neiva passou à sua filha Carmem Lúcia, para que fossem feitas fielmente de acordo com as especificações exigidas pela Espiritualidade. Embora muitas outras costureiras, especialmente nos Templos do Amanhecer, estejam também confeccionando indumentárias, todas têm que seguir o mesmo modelo, sem alterações nem adaptações, ainda que ditadas por uma Primeira de Falange, do recebido por Koatay 108. Qualquer alteração em uma indumentária só poderá ser efetuada após aprovação dos Trinos Presidentes Triada, sendo vedada a qualquer Primeira de falange missionária efetuar modificações, por menores que sejam, sem a autorização dos Trinos Triada expressamente feita, por escrito. Existe um grupo de salões e costureiras que se propõe a fazer as indumentárias, mas, embora existam aquelas que podem


Pratos típicos de cada Região do Brasil

Norte
Os pratos do Norte do Brasil possuem forte influência indígena e portuguesa. Pratos conhecidos incluem: - a maniçoba, popularmente chamada de "feijoada paraense". Prato feito das folhas da mandioca processada, a "maniva", e cozidas por 7 dias e carne de porco, como na feijoada; - o pato no tucupi, feito de tucupi, pato regional e folhas de jambú acompanhado de arroz branco e farinha d'água; - o picadinho de jacaré (prato feito com acarne do jacaré); - o pirarucu de casaca, preparado com farofa (feita de farinha d'água, ou farinha de mandioca), azeitonas, ovos e vinagrete com cheiro-verde; - os pratos com peixes, como com "filhote" (piraíba ainda pequena), pescada amarela, bijú-pirá, tucunaré, entre outros, acompanhados geralmente de arroz branco, farinha d'água e pirão de peixe; - o tacacá (caldo quente, servido na cuia e composto por tucupí, camarões secos, jambú e goma); - o vatapá paraense, feito a base de pão com camarões secos, caldo de camarão e dendê, diferenciando-se do baiano pela ausência de amendoim, castanha-de-cajú, gengibre ou fubá;
A maniçoba, o pato no tucupí e o vatapá paraense, são pratos geralmente escolhidos para o almoço do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, o "Natal Paraense".

Entre os doces e as miudezas, destacam-se: - o açaí, servido com farinha de tapioca e açúcar ou acompanhado de carne seca ou camarão seco e farinha d'água; - doces de colher feitos com frutas, como o doce de cupuaçú e o doce de bacuri. Estes geralmente são consumidos acompanhados de queijo, que pode ser queijo-cuia; - bolo de macaxeira; - biscoito de castanha-do-pará; - mingaus, como munguzá, mingau de tapioca, mingau de farinh d'água, mingau de banana, entre outros; - tapioquinha; - bijú; - pudins e cremes de açaí ou frutas típicas; - sorvetes de frutas regionais, como os sorvetes da rede Cairú.

Nordeste
Moqueca baiana.
A culinária nordestina é fortemente influenciada pela suas condições geográficas e econômicas ao longo da história, assim como pela antiga mistura das culturas portuguesa, indígena e africana, iniciada ainda no século XVI. As comidas quase sempre têm como ingredientes produtos vegetais, muitas vezes cultivados pelos índios desde muito antes da colonização portuguesa, carnes de gado bovino e caprino, peixes e frutos do mar, variando bastante de região para região, de acordo com suas características peculiares.
Pratos característicos da Região Nordeste incluem a tapioca, o vatapá, a moqueca (ambos com frutos do mar e azeite-de-dendê), o baião de dois (feito de arroz e feijão, com diversas variedades, geralmente incluindo também carne seca, queijo coalho, manteiga da terra ou nata), o acarajé (um bolinho de feijões brancos e cebola fritado no azeite de dendê recheado com camarões, pimenta vermelha, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional como patrimônio imaterial em 2004), o mugunzá (feito de feijão e milho, sendo doce em algumas áreas e, em outras, salgado, com lingüiça), caruru (quiabo e castanhas de caju, camarões, pimenta e alho), iguaria de origem indígena adaptado pelos escravos nos engenhos e servido aos orixás[8] e o sarapatel. Os pratos tem forte influência africana.

Sudeste
Em Minas Gerais, famosa pela denominada cozinha mineira, os pratos regionais incluem milho, carne de porco, queijo minas, o pão de queijo, o feijão tropeiro, angu, o tutu à mineira, elaborado a partir uma pasta de feijão cozido misturado com a farinha de mandioca, guarnecido com ovos cozidos ou fritos, e linguiça frita. Além das quitandas, que são biscoitos a base de polvilho, sequilhos, roscas, o famoso pão-de-queijo, e doces à base de laranja-da-terra, abóbora e mamão. Típico de Minas Gerais é a utilização das panelas feitas de pedra-sabão.
No estado de São Paulo uma comida típica é o virado à paulista, o qual é feito com arroz, tutu de feijão (massa de feijão com farinha de mandioca), couve-de-folhas salgada e pedaços de carne de porco. Na cidade de São Paulo é possível encontrar grande variedade de culinárias, da francesa à chinesa. A cidade de São Paulo é capital gastronômica de projeção internacional, pois lá existem pratos de diversas regiões do mundo. Os pratos tem principalmente forte influência libanesa, síria, italiana e japonesa.
Pastel.
O prato local principal no Espírito Santo é a moqueca capixaba (a qual inclui principalmente peixe e tomates), diferente do prato baiano apenas no preparo, pois o último receberia azeite-de-dendê e leite de coco.[8] Além de outras comidas saborosas que o Espírito Santo oferece, elaboradas a partir de frutos do mar, que são leves, combinando com o estado, de paisagens leves e bonitas, como a Torta Capixaba, tradicionalmente servida na Semana Santa. Os pratos tem forte influência indígena, como o uso da banana-da-terra.

Sul
O chimarrão.
No Rio Grande do Sul já é tradicional o churrasco, ou seja, carne bovina ou ovina, dispostas em espetos, temperadas basicamente com sal grosso e grelhadas em churrasqueiras, a base de carvão ou lenha. No estado de Santa Catarina, o interior é de forte influência alemã, e no litoral a presença portuguesa, onde é grande a utilização de peixes marinhos, camarões, e ostras. A comida tradicional do estado do Paraná é o barreado, carne


 cozida com legumes em panelas de barro, por vezes colocadas debaixo da terra para cozinharem sob o calor de lenha ou carvão, e comida com farinha de mandioca. Os pratos são sempre carregados de muita carne bovina e de vinhos, por conta da grande imigração italiana, que tem forte influência nos pratos.

Centro-Oeste
A culinária de Mato Grosso tem influências da culinária africana, portuguesa, italiana, síria e com a migração dos últimos anos também de pratos típicos de outras regiões brasileiras. Pratos considerados bem mato-grossenses são: Maria Isabel (carne seca com arroz ) o Pacu assado com farofa de couve, a carne seca com banana-da-terra verde, farofa de banana-da-terra madura além do tradicional churrasco pantaneiro que se desenvolveu pelas longas comitivas de gado no pantanal. O peixe em Mato Grosso é um alimento farto, considerado como o principal nas áreas ribeirinhas. Ele pode ser comido frito, assado ou ensopado, recheado com farinha de mandioca ou servido com pedaços de mandioca. Os peixes de mais prestígio nas mesas locais são: o Pacu, a piraputanga, o bagre, o dourado, a cachara, a geripoca, o pacupeva, o pintado, etc.
O povo mato-grossense também aprecia o arroz com pequi, picadinho de carne com quiabo e a carne assada. Há ainda o Guaraná de ralar usado principalmente pelos mais velhos, cujo costume é de tomar pela manhã. Para o café da manhã, vale ainda destacar o Bolo de Arroz e o Bolo de Queijo.











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